Wednesday, November 08, 2006

A fonte da vida


Vou falar de outro filme que vi e gostei. Quem ler esse texto verá que este será o único favorável a ele, rs. Não há nenhuma crítica boa. Normalmente é assim, o jornal Folha de SP fala mal, eu gosto. O filme em questão é Fonte da Vida (The Fountain), que foi vaiado no Festival de Veneza em setembro último, e foi exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O diretor é o norte-americano Darren Aronofski, e para quem não o conhece, este filme é o último de uma trilogia do diretor. O primeiro da série foi Pi de 1998, Réquiem para um sonho, ambos desvairados como o que eu presenciei. Eu ainda não assisti, mas agora quero ver estes outros dois.

Neste filme, Darren criou um estória que mistura três narrativas que vagam entre passado, presente e futuro. Nas três, atuam Rachel Weisz, mulher de Darren, e Hugh Jackman, interpreta o médico que tenta salvar a vida da esposa na trama (Rachel). Meteram o pau na atuação do Wolverine (ooohhh!). Eu discordo, se ele tem cara de mau nas cenas de luta, ótimo! E se ele tiver que ser lembrado como o Wolv, em vez de darem um crédito pro moçoilo...fazer o quê! O mundo de Hollywood é injusto como o nosso. A Rachel vai bem também.

Durante as filmagens, Aronofski enfrentou problemas variados. O papel do médico era de Brad Pitt, mas ele largou o compromisso para filmar Tróia em 2002, no lugar de Rachel seria Kate Blanchet, que pulou fora graças a uma gravidez. Quando o estúdio ficou sabendo das mudanças, a Warner Bros. cortou o orçamento de 90 para 35 milhões de dólares. O resultado valeu a pena. Acho que a expressão mais certa mesmo é dizer que o filme é uma viagem, uma egotripo desesperada por amor. Um médico busca a cura para sua amada, que está morrendo de câncer. E essa busca se perde em várias dimensões, várias épocas. O tema me conquistou de cara, sou chegada e essas coisas, essas viagens sem sair da cadeira do cinema. Vale a pena gastar uma entrada.






2 Comments:

At 7:26 PM, Anonymous Anonymous said...

Todo mundo tá me falando mal desse filme...

E por isso mesmo eu tô louca pra ver

 
At 4:01 PM, Anonymous Anonymous said...

Cuidado aou dizer que é uma trilogia... POis não se trata de assuntos ou plots similares. Cada filme é um assunto diferente.

E aborda de formas diferentes, eu gostei muito do filme tambem. principalmente da trilha sonora barbara de Clint Mansell junto com Kronos Quartet.

O filme é carregado de analogias e repetições carmaticas de ações leia Fritjof Capra. Vc vai descobrir muito mais sobre esse roteiro.

 

Post a Comment

<< Home