Friday, March 23, 2007

"Miseré" sem fronteiras, e riqueza para poucos


Sem os médicos não têm fronterias porque é que a miséria deveria ter? Eu preferia que sim. Preferia que tudo que abusa, que faz a pessoa, eu, você, se sentir mal, tivesse fim. Que a falta de grana para o pastel de feita tivesse fim, queria que até o papel moeda tivesse fim. O escambo me parece bem mais justo e válido. Os mascates (sem trocadilho seus bobos!), faziam seu próprio horário, eram seus próprios patrões. Tá, eles não tinham garantia de nada, AAAHHHH. E quem tem? Se você não reza a cartilha do "eu abaixo e você pisa", você nunca sabe se vai levar um pé na bunda do patrão no dia seguinte. Qualquer manifestação de esponteidade pode ser crime, ou passível de punição. Diga-se de passagem, falta de pagamento do escambo.

Não sou contra trabalho e nem contra os patrões. Sou contra a miséria e a probreza sem fronteiras, inclusive a de espírito. Ainda bem que existem as pessoas que podem empregar e fazer essa máquina toda andar. Da forma que for.

Eu cansei de reclamar da vida, acho que isso também é muito fácil. Fora a energia que se dispende em perder tempo se lamentando ou tendo pena de si mesmo. Eu estou fora do "miseré" sem fronteiras, pelo menos na parte espiritual. A pobreza que compartilho com a humanidade se limita a não ter grana. De resto, acho que ainda consigo sair no lucro.

Tenho sorte em muitas outras coisas. E quer saber? Eu ainda chego lá, erhhh, lá. Eu sei lá onde? Lá, lá, onde eu serei parte do sol....brilhando...yeah!

É sexta, fim de semana.










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